Fluminense: é hora de atitude

Diretoria de Futebol - Fluminense

Excesso de jogadores da base no elenco do Fluminense


Na ultima reunião do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club, datada de 12 de setembro de 2017, foi apresentado o trabalho do primeiro semestre do futebol, onde um dos itens que nos chamou atenção foi que 58% dos jogadores do elenco profissional são oriundo da base de Xerém. Percebe-se então que poucos são os jogadores “cascudos” e capazes de não deixar a peteca cair em momentos difíceis e nas inevitáveis necessidades de mexidas no time por conta de contusões, convocações e suspensões.

Em 2015, por exemplo,  onde chegamos a semifinal da Copa do Brasil, houve no Fluminense uma mescla interessante com 30% de jogadores oriundos da base de Xerém. Neste cenário, os garotos, puderam ajudar, e muito, porque foram lançados aos poucos, num time estruturado, sem o peso de serem salvadores da pátria.

Diretoria de Futebol - Fluminense

Já em 2017, depois de um estadual “me engana que eu gosto” e de uma Copa do Brasil ruim, chegamos ao Campeonato Brasileiro com um time sub-23, rechaçando completamente a contratação de jogadores experientes (https://www.netflu.com.br/contratacao-de-veteranos-e-medalhoes-e-descartada-por-vice-de-futebol-do-flu/) e atualmente nos encontramos numa posição delicada, pois essa foi a decisão do “comitê gestor”. 

Esse fato que coloca na fogueira garotos, alguns promissores. Eles precisariam ser lançados aos poucos, sem o peso de ser a base do time.

Entrariam compensando ausências ou fases ruins dos jogadores mais rodados. Esses devem assumir de fato a maior parte da responsabilidade.

Erros primários

Os erros de planejamento e montagem do elenco 2017 são mais do que evidentes, diríamos até amadores, nítido de quem desconhece completamente o “mundo do futebol”.  Principalmente quando se vê que outros clubes conseguiram equilibrar seu elenco com peças baratas ou veteranos ainda produtivos. Mesmo aqueles com idênticas dificuldades financeiras.

Pedro Abad promete ídolo em 2017

Criatividade que é exatamente o que se espera dos gestores Marcelo Teixeira e Alexandre Torres, responsáveis pelo futebol do Fluminense. Onde está a famosa planilha sul-americana? Refugo de Samorin não é e nunca será reforço. Entendam de uma vez por todas: vocês são os responsáveis pelo futebol do Fluminense Football Club. Um clube centenário e historicamente vencedor.

Apoio a Abel Braga

Apoio total ao Abel, pois não há dúvida de que sem ele estaríamos em situação ainda pior. Até porque é o único que entende de futebol no atual departamento.

Há solução? Certamente que há. Mas é hora de tentar. De mostrar a cara. Hora de cobrança. Hora de honrar as calças e mostrar que o Fluminense não é um time da Eslováquia.

No modelo atual de gestão, através de um “comitê gestor” do Depto de Futebol, esperamos que o Presidente Pedro Abad cobre com mais ênfase as soluções necessárias aos executivos de futebol escolhidos por ele, antes que a situação piore ainda mais. Que esse Comitê Gestor não sirva de escudo para não assumirem as responsabilidades, pois sabe-se que cachorro com mais de um dono morre de fome.