A carruagem virou abóbora…?!

 

Caros tricolores,

Na última semana mais uma vez tivemos algumas decepções e frustrações dentro e fora de campo!

O marco inicial foram as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Deliberativo. Em uma delas, que trataria justamente do futebol – carro-chefe do clube – o Presidente Pedro Abad compareceu sozinho e, de maneira totalmente descortês com os Conselheiros, simplesmente foi evasivo e não respondeu objetivamente nenhuma das perguntas formuladas, utilizando-se das mais variadas desculpas e justificativas que beiraram a infantilidade. O Presidente novamente subestimou a inteligência dos presentes e ignorou o Conselho Deliberativo do clube; prática recorrente no modelo de gestão da Flusócio e seus aliados.

É imperioso destacar ainda que o agora “Diretor da Base” (seria essa mesmo a função dele…?!), Sr. Marcelo Teixeira, sequer compareceu à reunião (embora tenha sido “convocado”), o que demonstra e evidencia ainda mais o total descaso e descompromisso da gestão para com os Conselheiros e tricolores em geral, eis que este senhor é protagonista de diversas situações que causaram severos danos à imagem e potenciais prejuízos financeiros aos já combalidos cofres tricolores, como, por exemplo, o envio do famigerado e-mail por meio do qual o Fluminense abriu mão de R$ 4 milhões na venda do jogador Diego Souza, bem como a dispensa absurda de diversos atletas no final de 2017 via mensagem pelo aplicativo WhatsApp.

Em outra reunião, o Sr. Diogo Bueno, Vice-Presidente de Finanças, apresentou a situação real das finanças tricolores e, ao contrário do que o Presidente Pedro Abad e a Flusocio pregaram desde antes da campanha no ano de 2016, o cenário é CAÓTICO, sendo o déficit da ordem de R$ 160 milhões. Segundo o próprio dirigente, que em momento oportuno aliou-se à gestão e é conivente com a situação atual do clube, é preciso que haja um aporte de R$ 50 milhões até o final deste mês, sob pena de voltarmos a viver a triste realidade de atrasos de salários e inadimplemento de obrigações, o que infelizmente tem sido prática recorrente desta gestão.

Dentro das quatro linhas o resultado também foi negativo, eis que fomos eliminados pelo Vasco da Gama na semifinal do Campeonato Carioca com um gol sofrido aos 49 minutos do segundo tempo. E não adianta querermos buscar culpados em campo: uns dirão que foi culpa de fulano, outros crucificarão beltrano, mas não adianta nos iludir! O time que nos foi apresentado pela gestão é muito limitado tecnicamente e bastante inexperiente; sem falar que o elenco é reduzido quantitativamente e, sobretudo, qualitativamente. Não há dúvidas de que precisamos de reforços de bom nível técnico para pensarmos ao menos em atravessar o Brasileirão sem maiores sustos. A declaração do CEO no sentido de que a promessa de time competitivo foi cumprida beira o ridículo; talvez ele diga isso por não ter noção da magnitude do Fluminense e por jamais ter exercido qualquer função no mundo da bola.

Talvez estejam todos indagando a razão do título deste texto… e a explicação é fácil!!!! A atual gestão é uma grande mentira; o futebol há alguns anos é mero coadjuvante nas competições que disputa; as finanças estão calamitosas (total asfixia financeira); o clube encontra-se sujo e abandonado; faltam atividades atraentes e de qualidade para os sócios; não há defesa institucional eficaz; o propagado relatório da Ernst & Young foi solenemente arquivado (qual será a razão…?) e o Centro de Treinamento (outra bandeira eleitoreira do Presidente Pedro Abad/Flusocio e do Sr. Pedro Antonio) segue inacabado… Dito isto, A RESPOSTA PARA O TÍTULO DESTE TEXTO É UM “SIM” MAIÚSCULO. A CARRUAGEM VIROU ABÓBORA E O REI ESTÁ NU!

Saudações Tricolores