Um cenário preocupante

Tricolor de Coração

         O cenário atual é para nos preocuparmos, temos um time de garotos em campo, não há dinheiro para nada, temos uma gestão de futebol onde apenas o treinador “coloca a cara”, fizemos apenas uma contratação para a temporada, a relação com o torcedor é péssima, não temos casa e estamos disputando o campeonato de futebol mais difícil do planeta. Todos esses requisitos nos fazem ficar muito preocupados.

O Fluminense é um clube gigante, que durante toda a sua história foi pioneiro, sempre disputou títulos, algumas vezes venceu outras não, mas sempre disputou. A situação atual é muito pior, pois hoje não há a disputa. Entramos no campeonato apenas para não descermos de divisão. Desculpem, mas nós somos o Fluminense, e não o Figueirense.

Todas as atitudes da atual gestão são focadas na economia, entretanto somos um clube de futebol, e não uma casa de família. A ousadia é fundamental, um time que dispute títulos aumenta receita, pois tem mais visibilidade, leva mais torcedor ao estádio, aumenta bilheteria e consequentemente facilita a captação de patrocinadores, além de receber mais premiação.  Isso é tão óbvio que… deixa para lá.

Nossa preocupação é que esse time não resista a uma série de derrotas e entre na famosa espiral descendente, pois já é sabido que além de estarmos jogando um futebol de baixo nível técnico, ainda perderemos jogadores nesse elenco “cobertor curto”. Isso sem contar a questão psicológica, que tende a ser ainda mais forte em um time tão jovem.

O segundo turno do brasileiro é historicamente mais complicado que o primeiro, com os times disputando o título e as vagas na Libertadores, além dos que lutam contra o descenso. Ou seja, existe a possibilidade de fazermos menos pontos.

Nesse cenário preocupante que estamos urge a necessidade de se tomar atitudes, não há mais condição de permanecer nessa pasmaceira. Abel Braga é treinador de futebol, não é mágico. A direção precisa se mexer e trabalhar, ousar, pensar fora da caixa. Alguns reforços para o time titular se fazem necessários. O plano de passar o ano de 2017 sem sustos está ruindo e é preciso ter alternativas, pelo bem do Fluminense.