(CIFF) – Centro de Inteligência do Futebol do Fluminense

Máquina Tricolor de 1976
A Tricolor de Coração apresenta as suas propostas. Precisamos mudar de patamar daquele que só disputa para aquele que vence. Deixar de ser coadjuvante e voltar a ser protagonista no futebol.

ESTRATÉGIAS PARA A MELHORIA DE PERFORMANCE DO FUTEBOL PROFISSIONAL 
  1. Criar o Centro de Inteligência do Futebol do Fluminense (CIFF), que funcionaria como área estratégica não apenas em termos técnicos, mas de negócios para o clube, capaz de:
  • Prospectar, captar e monitorar jogadores no mercado;
  • Realizar análises de desempenho pormenorizadas coletivas e individuais do Fluminense e de seus adversários;
  • Implementar conceitos e estratégias, observando as tendências do futebol mundial.

 

O CIFF divide-se em 2 setores:
  1. A) Setor de prospecção, captação e monitoramento de jogadores

É o setor que cuida do mercado propriamente dito.

  • Prospectar – processo que objetiva encontrar jogadores, pesquisar, avaliar. A meta é que em cada mês os analistas tenham uma seleção de cada campeonato que acompanham. A ideia é ter 6 a 9 jogadores prospectados por posição e individualizar o acompanhamento.
  • Captar – é a contratação do jogador prospectado para o Fluminense.
  • Monitorar – na impossibilidade de contratar o jogador prospectado, faz-se o monitoramento da sua situação, uma vez que num futuro próximo sua captação pode se tornar viável.

 

Esse setor é dividido em 4 áreas e conta com 5 profissionais:

A1) Especialistas no Mercado Sulamericano – 2 profissionais, uma vez que são vários torneios nacionais a serem acompanhados.

A2) Especialista série A – 1 profissional.

A3) Especialista série B – 1 profissional.

A4) Especialista série C – 1 profissional.

 

  1. B) Setor de Análise de Desempenho

O foco aqui é o Fluminense e seus próximos adversários. Esse setor é dividido em 2 áreas e 4 profissionais:

B1 – Análise de desempenho do Fluminense – 2 profissionais e inclui treino e jogo.

B2 – Análise de desempenho dos adversários – 2 profissionais.

 

O Centro deverá contar ainda com um Coordenador e um Analista Psicológico, uma vez que a parte comportamental é também de fundamental importância em qualquer avaliação que se faça, tanto em relação a jogadores do clube, quanto em relação a jogadores que serão contratados.

Reuniões permanentes entre seus membros e o trabalho de forma integrada são a tônica do Centro de Inteligência.

São 11 profissionais. Menos do que a maioria dos clubes Europeus e mais do que a maioria dos clubes brasileiros.

 

  1. Buscar os mais adequados equipamentos e softwares do mercado especializados em scouts e análises de desempenho para abastecer de dados e informações o Centro de Inteligência e que compreendam:
  • Estatísticas dos principais campeonatos – análises dos próximos adversários, avaliação da equipe (coletiva/individual) e busca de informações de possíveis reforços (utilizando comparações);
  • Sistemas de rastreamento (Tracking) – permitem verificar as distâncias percorridas, faixas de velocidade de deslocamento (parado, andando, correndo, sprint) e outras variáveis físicas;
  • Programas que permitem criar scouts personalizados para marcação manual das informações desejadas, vinculando os videos correspondentes;
  • Análises táticas pós jogo através da reprodução da movimentação dos 22 jogadores e da bola, que permitem fazer marcações e medir distâncias entre jogadores e setores da equipe;
  • Pranchetas Eletrônicas para facilitar o entendimento das movimentações coletivas;
  • Filmagem de Treinamento, o que possibilita uma intervenção mais precisa para melhoria do desempenho.

 

  1. Estabelecer critérios para a contratação e avaliação de jogadores.

Critérios de avaliação de desempenho a serem observados em cada jogador:

  • Requisitos Antropométricos – Estatura, peso, percentual de gordura e local do centro de gravidade.
  • Características Físicas – Resistência anaeróbia e aeróbia, força dinâmica e estática, velocidade de ação-reação, flexibilidade etc.
  • Requisitos técnico-motores – velocidade de equilíbrio, percepção de espaço-temporal, habilidades individuais (chute, drible, cabeceio, passe).
  • Capacidade de aprendizagem – capacidade de compreensão, observação e análise.
  • Prontidão para o desempenho – prontidão para o esforço, disciplina, aplicação ao treinamento, tolerância a frustrações.
  • Capacidades cognitivas – Concentração, inteligência em jogos, criatividade tática.
  • Fatores afetivos – estabilidade psíquica, prontidão para competições e controle de estresse durante competições.
  • Fatores Sociais – capacidade de assumir função dentro de um grupo de trabalho, capacidade de trabalhar em equipe.

 

  1. Criar a Prestação de Contas Tricolor.

A Prestação de Contas Tricolor seria um grande encontro da cúpula do clube (Presidente, Vice de futebol, Executivo) com os sócios e aconteceria ao fim de cada ciclo de competição. Seria como uma “entrevista coletiva” em que os sócios do Fluminense seriam os jornalistas.

Objetiva estreitar os laços com os sócios (clientes),  conquistar novos sócios, ser transparente e criar uma sinergia com aqueles que investem no clube em torno do objetivo comum que é a excelência no desempenho esportivo.

 

  1. Terminar a construção do Centro de Treinamento com todas as funcionalidades atinentes a um clube de ponta do futebol brasileiro.

 

  1. Buscar profissionais que estejam em consonância com os valores do clube. Estudiosos, éticos, com boa comunicação, responsáveis, obcecados por trabalho, que sejam capazes de trabalhar em equipe e sejam apaixonados (de preferência) pelo Fluminense.

 

  1. Montar um organograma do Futebol Profissional com setores, cargos, funções de cada profissional e a quem estão subordinados.

 

  1. O Fluminense precisa fazer o seu PDCA (Plan, Do, Check e Action).

Mesmo sabendo que a realidade de um clube é muito complexa e que o futebol possui um juízo público amplificado pela paixão do torcedor e pela exposição midiática, sendo tudo colocado em xeque a cada novo jogo de sua equipe principal, é uma ferramenta de gestão fundamental para o processo de governança do clube.