Uma gestão que sabe a diferença entre investimento e custo faz times vencedores

time vencedores

Nesta semana tivemos um exemplo de que uma gestão que sabe a diferença entre investimento e custo faz times vencedores. O Cruzeiro sagrou-se campeão pela sexta vez da Copa do Brasil ao derrotar o Corinthians no Itaquerão por 2 x 1! A conquista foi justíssima, sendo o time mineiro bastante superior! Além da taça a equipe mineira amealhou R$ 50 milhões de reais apenas pelo título (a maior premiação já paga no futebol brasileiro); afora os valores que recebeu ao longo da competição inteira (o total foi superior a R$ 67 milhões)!

Após mais esta conquista do Cruzeiro algumas questões merecem uma análise e reflexão mais aprofundada!

Investir faz times vencedores

Restou mais uma vez provado que “a roda só gira com investimento”, ou seja, um clube de futebol precisa ter um bom time e craques, pois assim aumenta as chances de ser campeão, atrai torcedor, gera receitas e facilita a captação de patrocinadores. A famosa “espiral do sucesso”.

O Cruzeiro INVESTIU pesado ultimamente, tendo faturado dois Campeonatos Brasileiros em 2013 e 2014 (teve certa dificuldade apenas de 2015 para 2016 em razão da  saída de vários jogadores, o que é normal num time campeão); contudo, em vez de “cortar custos” e investir em time “bom, bonito e barato” – aquela solução simplista de dirigentes tacanhas – voltou a investir pesado novamente.

E agora está aí o resultado: bicampeão seguido da Copa do Brasil.

Enquanto isso, por outro lado, alguns dirigentes de outros clubes “jênios das planilhas” optam por se esconder em desculpas de falta de dinheiro, vendem a preço de banana as jovens promessas (boatos dão conta que o promissor João Pedro foi vendido para a Inglaterra aos 17 anos por míseros 10 milhões) e aos poucos vão dilapidando os seus clubes e a paixão dos seus torcedores.

Sem estádio e a mesma cota

Por fim, mas não menos importante, vale lembrar que o Cruzeiro também não tem estádio próprio e recebe a mesma cota de TV que a maior partes dos clubes brasileiros (muito inferior ao Flamengo e ao próprio Corinthians, seu vice)…

E mesmo se tivesse parado na semifinal, já teria ganho 35 milhões em premiação.

Ou seja, média de praticamente 03 milhões de reais por mês.

E se tivesse chegado à final, ou seja, sendo vice, a premiação acumulada total seria de 50 milhões.

Como fica fácil perceber, não precisa ganhar o título para valer a pena pelo menos do lado financeiro (o que diminui o “risco” do investimento).

Sem falar no valor da esperança de lutar, de ter chance de ganhar… Isso motiva o torcedor. E como diz uma famosa propaganda de cartão de crédito, esperança é algo que não tem preço.

Folha inflada

Por fim destacamos que a folha salarial do futebol do Fluminense hoje está em mais de 06 milhões de reais por mês (foi inflada com a chegada de Cabezas, Dutra, Caíque etc que recebem altos salários).

Baseado nisso, se você planeja e monta um elenco de cerca de 9 milhões (projetando os cerca de 3 milhões a mais de faturamento com premiação, se conseguir chegar pelo menos até a semifinal da Copa do Brasil), o clube vai ter chances muito altas de chegar no mínimo na própria semifinal de Copa do Brasil citada e, quem sabe, na mesma fase de uma competição como a Sulamericana por exemplo. Pelo nivelamento do futebol atual, mesmo com pouco investimento neste ano o Fluminense já está nas quartas de tal competição e apenas não avançou mais na Copa do Brasil porque passou o vexame de perder os dois jogos para o Avaí, logo nas primeiras fases.

As premiações acumuladas, MESMO SEM GANHAR NENHUM dos títulos, já justificam a diferença no aumento do investimento na folha.

É simples… Para quem diz que gosta de fazer conta e nem isso a Flusócio sabe fazer. Já ficou claro e provado por A + B a receita de times vencedores.

E para não deixar nenhum aspecto de fora desta análise, importante mencionar e repetir à exaustão que a relação do Cruzeiro com o Mineirão é igual a que o Fluminense tem com o Maracanã.

A questão é que lá eles devem saber negociar…

Fora isso, todos sabem que times ao menos competitivos atraem mais patrocínio, mais bilheteria, movimentam e motivam a torcida que vai ter pelo menos a chance de torcer e sonhar… E consumir mais também (só para lembrar a Flusócio que não gosta da paixão, mas apenas do “negócio” chamado futebol).

Contamos com a consciência dos sócios tricolores. Chegou a hora de mudar. Chegou a hora de voltar a pensar grande. Se ainda não é sócio, há tempo até o fim deste mês de entrar como sócio contribuinte ou proprietário e ter direito a votar na eleição do final de novembro de 2019.

Saudações Tricolores de Coração.